ATUALIDADE

PARA REFLETIRMOS SEGUNDO O QUE NOS DIZ A DOUTRINA ESPÍRITA

 
A idosa de 87 anos que matou um homem após ele invadir sua casa no sábado, em Caxias do Sul, será indiciada por homicídio doloso (com intenção de matar). Ela teria agido em legítima defesa.

Uma mulher de 87 anos matou com um tiro um homem que invadiu sua residência no Centro de Caxias do Sul, na serra do Rio Grande do Sul, na tarde deste sábado (9). Segundo a Brigada Militar da cidade, a idosa não sofreu ferimentos. O suspeito foi atingido por um disparo no peito e morreu no local.
( Fonte: www.G1.globo.com )

vejamos o que diz o Evangelho Segundo o Espiritismo no capítulo AMAR AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO, Item 15, página 247-248, FEB:

DEVE-SE EXPOR A VIDA POR UM MALFEITOR?
15. Acha-se em perigo de morte um homem; para o salvar tem um outro que expor a vida. Sabe-se, porém, que aquele é um malfeitor e que, se escapar, poderá cometer novos crimes. Deve, não obstante, o segundo arriscar-se para o salvar? 

Questão muito grave é esta e que naturalmente se pode apresentar ao espírito. Responderei, na conformidade do meu adiantamento moral, pois o de que se trata é de saber se se deve expor a vida, mesmo por um malfeitor. O devotamento é cego; socorre-se um inimigo; deve-se, portanto, socorrer o inimigo da sociedade, a um malfeitor, em suma. Julgais que será somente à morte que, em tal caso, se corre a arrancar o desgraçado? É, talvez, a toda a sua vida passada. Imaginai, com efeito, que, nos rápidos instantes que lhe arrebatam os derradeiros alentos de vida, o homem perdido volve ao seu passado, ou que, antes, este se ergue diante dele. A morte, quiçá, lhe chega cedo demais; a reencarnação poderá vir a ser-lhe terrível. Lançai-vos, então, ó homens; lançai-vos todos vós a quem a ciência espírita esclareceu; lançai-vos, arrancai-o à sua condenação e, talvez, esse homem, que teria morrido a blasfemar, se atirará nos vossos braços. Todavia, não tendes que indagar se o fará, ou não; socorrei-o, porquanto, salvando-o, obedeceis a essa voz do coração, que vos diz: “Podes salvá-lo, salva-o!”
– Lamennais. (Paris, 1862.)



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